Artur Quintal mostra-se bastante motivado pelo terceiro lugar alcançado no Rali de São Vital, pois para o piloto “o resultado alcançado” é positivo, e apesar de um toque que afetou a direção do Peugeot 208 Rally4, “se calhar, temos campeonato”. O pódio na abertura da época e um andamento sempre muito forte não fazem esquecer que Artur Quintal e Vítor Henriques até começaram esta 15ª edição da prova madeirense com o ‘pé esquerdo’. “Ficamos um pouco confusos com o sistema novo de partida e acabamos por arrancar com seis segundos de atraso. Isso deixou-nos um pouco tensos e a prestação na super especial não foi a melhor”.
Apesar dos problemas a dupla a registou m a terceira melhor marca, a 8,8 segundos dos mais rápidos nos 4,1 km de Ponta Delgada Coral. Mas, nada como uma noite bem dormida para a motivação ficar totalmente recuperada. No sábado de manhã, Artur Quintal e Vítor Henriques partiram ao ataque e rubricaram uma exibição de luxo nessa secção matinal, assinando o segundo melhor tempo entre as 2RM nas três especiais realizadas, terminando a secção a 24,7 segundos da liderança e com 11,8 de avanço sobre os mais diretos perseguidores. “O dia de sábado começou logo muito bem. Fizemos sempre tempos muito perto do João Silva, o que era o nosso objetivo maior para esta primeira prova. Chegamos a rodar a menos de meio segundo por quilometro, o que, atendendo ao talento do João e à sua enorme experiência, nos deixa muito satisfeitos”, explicou o piloto.
O mote para a seção vespertina final era dar continuidade ao ritmo e assegurar o segundo posto. Mas, como explica Artur Quintal, um momento menos feliz seria aziago para as justas pretensões da dupla: Infelizmente, não conseguimos evitar um pequeno toque na primeira especial da tarde, Grutas S. Vicente 2, perdendo muito tempo logo aí. Depois com a direção totalmente desalinhada, foi impossível manter o ritmo até ao final”, conseguindo, mesmo nessas condições, garantir o terceiro posto e a consequente e saborosa subida ao pódio final, ficando a uns mínguos 6,1 segundos dos segundos colocados. Estava assim cumprido o outro grande objetivo da prova, a que se junta a clara constatação de que a Artur Quintal e Vítor Henriques ostentam já um andamento muto competitivo com o pequeno ‘leão’ da marca de Sochaux, sendo ainda grande a sua margem de progressão.
“Fizemos um rali muito positivo, com um resultado excelente, que dedico à minha família, à nossa equipa e aos patrocinadores. O nosso andamento, sempre entre os melhores, o resultado alcançado, apesar do toque, deixa-nos felizes e acho que, afinal, se calhar, temos campeonato!”, assume Artur Quintal, que começa já a pensar na próxima prova, a 19ª edição do Rali Da Calheta, nos dias 5 e 6 de maio, onde prossegue o Campeonato de Ralis Coral da Madeira.
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