Artur Quintal e Vitor Henriques tiveram uma estreia em grande nas encostas durienses ao concluir o Rali de Resende Douro Verde na segunda posição. A dupla madeirense do Citroën C3 Rally2 foi capaz de contrariar o desconhecimento do traçado e do carro, para apenas ser batida pelo vencedor da prova do Targa Clube, além de se impor entre os X5-16. Por isso foi com o sentimento de missão cumprida que concluiu o evento, depois de enfrentar os quase 60 quilómetros de especiais cronometradas da prova.
“A nossa presença em Resende deu corpo ao sonho que tínhamos em conduzir um Rally2 e, no meu caso, em correr numa prova realizada no continente”, explica Artur Quintal, assumindo que “tínhamos perfeita noção das dificuldades que teríamos por competir num rali desconhecido, num carro que nunca tínhamos conduzido, com a exceção de uma vintena de quilómetros, feitos um dia antes do rali começar e defrontando especialistas que conhecem as estradas ao milímetro”. Como tal, o piloto insular optou “por um arranque conservador. Nas duas passagens pela Street Stage noturna de abertura, fomos mesmo muito cautelosos, se calhar em demasia, mas não queríamos cometer erros. Depois, a longa paragem entre as duas passagens também fez com que arrancássemos com pneus frios, o que nos condicionou”.
O segunodo e último dia de competição contemplava sete classificativas, que acabariam por ser percorridas com a presença intermitente de chuva, aumentando os riscos e a dificuldade. Mesmo assim, Artur Quintal e Vítor Henriques foram sendo cada vez mais rápidos, culminando esse subir gradual de intensidade com a vitória na derradeira especial do programa, sendo ainda de realçar que a conquista do seguno lugar da ‘geral’ e a vitória entre os X5-16, se deu sem que tivessem cometido qualquer erro de monta ao longo de toda a prova. “Estamos felizes com este pódio absoluto, que premeia a capacidade que revelamos para evoluir ao longo do rali. É um resultado muito satisfatório, que premeia o foco que colocámos nesta estreia. O rali é muito interessante e foi incrível conduzir este Citroen C3 Rally2. Aprendemos muito e percebemos todo o potencial que este tipo de carros tem. Quero agradecer à Sports&You por todo o apoio e ensinamentos que nos transmitiram, à organização e às gentes de Resende que nos receberam de uma forma magnífica”, salientou o piloto madeirense.
Terminada a presença na prova duriense Artur Quintal e Vítor Henriques viram a atenção para os objetivos principais da época e que passam por “evoluir a nossgora a performance nas provas do Campeonato de Ralis CORAL da Madeira, andandonos lugares de topo das 2RM”, beneficiando da cada vez maior adaptação ao Peugeot 208 Rally4 que em sido a sua “arma” de serviço nas últimas duas épocas.No entanto, a experiência de Resende já deu os seus frutos, como revela o piloto: “Confirmo tido o que me tinha sido dito. Depois de andar num Rally2, é difícil andar noutro carro de uma categoria inferior. O C3 revelou-se uma máquina fenomenal, deixando-nos rendidos à sua capacidade e ao prazer que dá conduzir uma viatura deste tipo. Vamos agora nos focar na época de 2023, mas sem deixar de começar a pensar em montar um projeto que nos permita dar o salto para um Rally2 já em 2024”.
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