Armindo Araújo quis “correr riscos” na Madeira

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Armindo Araújo e Luís Ramalho foram para o Rali Vinho Madeira dispostos a fazerem a melhor operação possível em termos de Campeonato de Portugal da especialidade, mesmo se assumiam que ganhar a prova à ‘geral’ não era uma prioridade. E assim procederam durante o primeiro dia, que não começou bem e fez os campeões nacionais atrasarem-se. Já no segundo dia Armindo acertou nas escolhas de pneus e logrou aos poucos chegar-se à liderança no CPR. Mas depois tudo mudou com percalços que acabaram por ‘atirá-lo’ para o nono lugar final.

“No sábado entramos ao ataque e conseguimos ser os mais rápidos nas duas primeiras especiais. Era um bom indicador para os troços seguintes, mas sabíamos que teríamos mais dificuldades na passagem pela Encumeada, onde o piso estava molhado”, explica Armindo Araújo. O piloto de Santo Tirso diz que essa “foi uma manhã positiva”, pois regressou “à assistência a apenas 4,1s da liderança do CPR. Depois, quando se preparava para uma grande disputa pela vitória no Campeonato de Portugal com Bruno Magalhães, aconteceu o furo na rida dianteira direita, e um bom resultado ‘foi por água abaixo’. “Quisemos correr riscos e sabíamos que o teríamos de fazer para chegar à primeira posição. Fizemos quase toda a especial furados, e ainda tivemos alguns danos na dianteira do carro”, prosseguiu.

O campeão nacional diz que a partir do percalço já “nada havia a fazer, a não ser levar o carro até final. Armindo reconhece: “Não foi de todo o resultado que queríamos. Estávamos focados na vitória. Não o conseguimos e a parte mais positiva foi que conseguimos, ainda assim, pontos suficientes que nos permitem manter a liderança do camoeinato”. E de facto o piloto da The Racing Factory vai para a próxima prova, o Rali da Água/Alto Tâmega, com quatro pontos de vantagem sobre Ricardo Teodósio, o segundo lugar no CPR.

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