Armindo Araújo e Luís Ramalho alcançaram um triunfo indiscutível no Rally de Lisboa, levando para casa a Taça de Portugal de Ralis, o título que estava em disputa nesta prova disputada essencialmente ‘às portas’ da capital. A dupla do Skoda Fabia RS Rally2 da The Racing Factory – a estrear neste rali – esteve endiabrada nos troços de asfalto da região saloia, ainda que José Pedro Fontes e João Câmara, no Citroen C3 Rally2 da Sports&You muita luta tenham dado, concluindo o evento a somente 3,4s dos vencedores.
Momento decisivo para se chegar ao nome do vencedor acabaria por ser a oitava especial, que marcou o arranque do segundo dia de prova. Isto porque Fontes cometeu um erro num gancho apenas 30 metros depois de começar a classificativa e a perda de cinco segundos significou ter de atacar durante todo o resto do rali. Neste troço em particular ‘Zé Pedro’ perdeu 6,2 segundos para Armindo, que ganhou a especial e vendo-se na frente não mais perdeu o comando. Apesar do percalço o piloto do Citroën vermelho nunca ‘virou a cara à luta’ e foi graças a essa atitude que no final a diferença entre os dois primeiros foi inferior a quatro segundos.
A terceira posição não foi menos disputada. Ricardo Teodósio abordava este rali pensando na preparação para Castelo Branco, mas também tinha que ter em conta a defesa da honra das cores do Team Hyundai Portugal, isto apesar do seu grande adversário neste evento acabar por ser Rui Madeira, que a prova que quem sabe não esquece fez bom uso do Citroën C3 Rally2 colocado à disposição da Sports&You para encetar um grande duelo com o algarvio da Hyundai. O piloto de Almada chegou a ocupar o tereiro posto, Teodósio ‘respodeu’ e os dois foram para a núltima especial separados por pouco mais de um segundo. Aí Madeira mostou mesmo que a experiência de décadas e um título mundial de Produção também contam e derrotou o seu advesário, ainda que por escassas 0,9s.
No meio de tanta disputa pelas posições cimeiras deste Rally de Lisboa, o quinto lugar de Miguel Correia acaba por ser o reflexo da postura mas discreta adotada pelo piloto de Braga, mesmo se a espaços o piloto do Skoda Fabia Rally 2 verde assinou tempos interessantes. Pelo que a maior ilação que tira é que terá de ser mais rápido em Castelo Branco, esse sim um ‘rali a doer’ no que ao Campeonato de Portugal diz respeito. Atrás do minhoto terminou Rúben Rodrigues, que veio até ao Continente experimentar o asfalto, completamente diferente da terra que está habituado nos troços das provas açorianas Já nas duas rodas motrizes brilhou João Rodrigues e o seu Peugeot 106 GTi, que se impôs diante de Henrique Moniz, em Renault Clio R3, e Ernesto Cunha, em Peugot 208.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Share this Post