Armindo Araújo e Luís Ramalho não lutaram pela vitória no Rali dos Açores, mas foram suficientemente consistentes para saírem da ilha de São Miguel na liderança dos campeonatos da Europa e de Portugal da especialidade, graças ao top cinco alcançado na prova insular, a segunda do FIA ERC e do CPR. O piloto de Santo Tirso somou os pontos correspondentes ao segundo lugar da competição ‘doméstica’, apenas atrás de Ricardo Moura, segundo da classificação geral absoluta, mas bateu Bruno Magalhães no que às contas da competição portuguesa diz respeito, ainda que o seu rival da Hyundai tenha terminado o evento açoriano na posição imediata.

Armindo saiu de São Miguel com 50 pontos, mais 14 do que Magalhães. O que pode ser importante nas etapas seguintes do Campeonato de Portugal de Ralis. “Conseguimos sair daqui com a liderança reforçada no Nacional, que era o nosso principal foco, e somos agora os líderes do Europeu de Ralis”, refere o piloto tirsense, destacando ainda: “Não foi um rali fácil e sentimos, em algumas especiais, dificuldades em impor o ritmo que queríamos. Lutámos, tentámos tudo, e o trabalho de toda equipa foi recompensado por este desfecho muito positivo para nós. Estamos muito satisfeitos, obviamente”.

O facto de comandar o FIA ERC também é importante para o líder do CPR, ainda que tenha beneficiado do facto de Nil Solans, o espanhol que ganhou a primeira prova da época em Fafe, não se ter deslocado aos Açores. “Está a ser um bom início de temporada e isso é fruto do excelente trabalho que temos feito. Estes resultados dão-nos ainda mais motivação para as provas que temos pela frente e ainda temos muitas para disputar. Sermos líderes do Europeu e do Nacional é fantástico e muito gratificante”, acrescentou o ex-campeão nacional.