Animação no Rali de Portugal Histórico

RALIS ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

O Rally de Portugal Histórico cumpriu a segunda de quatro etapas, com um percurso secreto que ligou a Figueira da Foz a Viseu, num total de 465,477 km e onde se incluíram 11 provas de classificação. Com um itinerário seletivo, que incluiu passagem por alguns dos emblemáticos locais, onde, outrora, se escreveu a história do Rally de Portugal, como Campelo, Castanheira de Pera, Lousã, Aguieira, Mortágua, Caramulo ou Préstimo, o segundo dia da prova de Regularidade Histórica ficou marcado pela competitividade.

As 11 provas disputadas tiveram quatro vencedores diferentes, mas isso não impediu que no final do dia e após especiais 18 disputadas, a liderança fosse assumida pela dupla francesa Yves Deflandre/Jennifer Hugo, que, nas provas especiais da tarde, tornaram o seu Porsche 911 SC inacessível para toda a concorrência. Contudo, apesar da diferença de 41.2s para os segundos classificados, Christophe Baillet/Pierre Colliard, e de 73.2s para os terceiros, Philippe Fuchey/Christophe Hayez, a vitória está longe estar “fechada” ou não faltassem ainda cumprir 726,5 km até ao final da prova chancelada pelo Automóvel Club de Portugal.

No terceiro dia os concorrentes disputarão a terceira etapa, com partida (às 8h00) e chegada (às 23h30) a Viseu, ao longo de mais 233,66 km, mas com reagrupamento a meio do dia em Lamego. O Rally de Portugal Histórico evoca as origens e a mística das primeiras edições do Rally de Portugal, assumindo-se como uma das mais marcantes provas de Regularidade Histórica disputadas na Europa, com um percurso de 1.862 quilómetros, pelo centro e norte do país, com destaque para o reviver da noite de Sintra, no dia 8 de outubro (sexta-feira).

As 63 equipas inscritas, das quais mais de 80 % estrangeiras, dão ao Rally de Portugal Histórico uma projeção marcadamente internacional, com concorrentes de nove diferentes nacionalidades (Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Letónia, Lituânia, Rússia e Suíça), onde o contingente francês, composto por 33 formações, sobressai.  Como habitualmente, o percurso é secreto e seletivo, o que aumenta a dificuldade das equipas, postas à prova em competição de Provas de Regularidade Absoluta (PRA) e Provas Regularidade por Sectores (PRS), em estrada aberta ou kartódromos. 

A chancela organizativa é da responsabilidade do Automóvel Club de Portugal.

Share this Post