Filipe Albuquerque não conseguiu lutar pela vitória na corrida de duplas da Stock Car Brasil em Interlagos, onde alinhou pela equipa Eurofarma-RC ao lado de Ricardo Maurício. O piloto português, que procurava melhorar o segundo lugar alcançado em 2018 ao lado de Rubens Barrichello, não foi desta feita bafejado pela sorte, ainda que o fim de semana até tenha começado bem, na medida em que rodou nos treinos entre os cinco mais rápidos. Só que a qualificação trouxe uma outra realidade, com Maurício a colocar o Chevrolet Cruze # 90 apenas no 16’ lugar da grelha de partida. Já Albuquerque faria o arranque do segundo confronto, que em termos de grelha de partida significava a inversão dos 10 primeiros classificados na corrida 1.
Filipe mantinha a esperança de Ricardo conseguir recuperar, pelo menos até ao 10º posto que na inversão o colocaria na ‘pole’. “E na realidade o Ricardo estava a fazer um ótimo trabalho. Já estava em oitavo lugar, o que para mim significaria o terceiro lugar da grelha, mas quando faltavam somente três minutos para o final da corrida, um problema na caixa de velocidades – ficou presa em sexta velocidade – forçou ao abandono”, começou por explicar Filipe que viu goradas as suas melhores expectativas. O piloto de Coimbra teve assim, de arrancar para a sua corrida das linha das boxes. Mesmo assim destaca: “A equipa fez um trabalho notável de ter o carro pronto para a corrida 2. Mas arranquei das boxes, para lá de último, e isso é uma enorme perda em termos de tempo”.
“Estava no entanto a recuperar bem, o carro estava bom, ainda fiz um pião depois de ter levado um toque na traseira, mas mesmo assim recuperei até 15º. Com o andamento que tínhamos, se tivéssemos saído de terceiro como imaginávamos, teríamos lutado pela vitória. Mas quando as coisas não têm de acontecer, não acontecem. É pensar na próxima!”, rematou o piloto de Coimbra.
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