As 4 Horas de Aragon, terceira prova do European Le Mans Series, não teve o desfecho desejado para Manuel Espírito Santo, que mais uma vez dividiu o Ligier Nissan # 8 do Team Virage com Nick de Adcock e Michael Jensen. Isto apesar de ter estado sempre entre os mais rápidos da LMP3 e ter conseguido o terceiro lugar da grelha de partida da classe.Só que na corrida nem tudo se desenrolou como o previsto e Jensen foi perdendo posições, não aguentando a pressão dos seus mais diretos adversários.
Depois problemas no Ligier amarelo pioraram a situação, e quando o piloto português passou para o volante já pouco ou nada havia a fazer para alterar o rumo dos acontecimentos. “Até à corrida estava tudo a correr bem. Estávamos no terceiro lugar da grelha. Já na corrida, o Michael não conseguiu aguentar a pressão dos adversários e foi perdendo tempo e lugares. Ficámos muito longe dos lugares da frente e como se não bastasse danificou o lado direito do carro que obrigou a uma paragem de 45 minutos nas boxes para reparações. Quando entrei em pista, era impossível pensar em resultados, mas procurei aproveitar a corrida para ganhar mais experiência e nas 16 voltas que consegui disputar, em todas elas, fui o piloto mais rápido entre os LMP3, o que me deixou satisfeito dadas as circunstâncias. Mas não era o nosso dia, fui forçado a abandonar com um problema de motor”.
Agora o piloto reflete no que esteve menos bem a percebendo aquilo que foi realizado nos treinos e na qualificação que é preciso replicar na próxima prova. “É um sentimento de impotência. Estas corridas são feitas em equipa e não estamos todos no mesmo patamar logo os pilotos mais rápidos têm de compensar os mais lentos. Mas não é uma gestão fácil. Vamos continuar a trabalhar”, concluiu, já com o pensamento nas 4 Horas de Spa-Francorchamps, o evento que se segue no ELMS e que tem lugar a 24 de Setembro.
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