Francisco Mora encerrou com chave de ouro a segunda jornada da Porsche Sprint Challenge Ibérica, no circuito espanhol de Motorland, em Navarra, ao dominar em absoluto a segunda corrida do programa, na tarde deste domingo, depois de ter largado da ‘pole’, concluindo com uma vantagem de mais de um segundo sobre Manuel Alves e bastante mais em relação a Pedro Salvador, uma das ‘vítimas’ da confusão gerada na primeira curva. “Descobrimos o problema sentido na corrida de ontem e hoje o carro estava já a 90 por cento, o que me permitiu impor um bom ritmo. Mesmo assim, tive que estar sempre atento ao Manuel Alves, para evitar ser surpreendido, e também não cometer erros de exceder os limites da pista que pudessem comprometer a conquista da vitória. Parabéns a ele [Manuel Alves] que ontem esteve bem melhor que eu, mas hoje eu estava mais rápido”, declarou Francisco Mora após a prova.
Alves foi uma espécie de sombra do piloto da Veloso Motorsport, mas a partir de determinada altura percebeu que se arriscasse poderia comprometer a obtenção de um bom resultado: Foram vários os pilotos que viram as suas ambições limitadas na sequência da ‘molhada’, com alguns toques pelo meio, na primeira curva. Pedro Salvador atrasou-se aí, acabando por recuperar até à terceira posição, algo que ficou aquém das suas expetativas: “Levei um toque desnecessário na traseira e a partir de então restou-me tentar chegar à frente o mais possível, para minimizar os prejuízos”, disse, desolado, o piloto transmontano. Pior foram as situações de Vasco Barros, de José Barros e de Aloísio Monteiro que ficaram impedidos de prosseguir. A emoção viveu-se um pouco mais atrás pela primazia da classe AM, entre Leandro Martins, Rui Costa e o britânico Ian Barret, com o primeiro a ser forçado a renunciar a duas voltas do final, ficando os dois últimos a discutir o primeiro lugar do pódio. Rui Costa. só mais tarde soube que afinal era mesmo ele o vencedor da contena, pois o seu adversário excedera por mais de duas vezes os limites da pista e com a penalização de um segundo baixara ao segundo lugar.
Na classe GD, o britânico Chris Hillaby esteve intocável, depois de sair incólume da primeira curva, como reconheceu:. Terminou a corrida com uma vantagem confortável em relação ao seu compatriota Frank Barret e a Manuel Chinchilla. Francisca Queiroz, a única mulher piloto a competir na Porsche Sprint Challenge Ibérica, voltou a registar uma boa evolução e desta vez ainda recebeu o prémio suplementar de subir ao terceiro lugar do pódio da categoria 911.1, na qual Tiago Gonçalves foi o vencedor, secundado por Nuno Inocêncio.
Classficação Corrida 2 (classificação oficiosa)
1º, Francisco Mora (Veloso Motorsport/PROAM), 31.03.925
2º, Manuel Alves (LOB Motorsport/PROAM), a 1.390s
3º, Pedro Salvador (PROAM), a 30.473
4º, Ricardo Costa (Monteiros Competições/AM), a 1.15.566
5º, Ian Barret (AM), a 1.16.326
6º, Jorge Ramirez (RGB Racing Team/AM), a 1.10.309
7º, Chris Hillaby (RGB Racing Team/GD), a 1.44.109
8º, Tiago Gonçalves (AM), a 2.12.965
9º, Leandro Martins (Racar Motorsport/AM), a 1 volta
10º, Frank Barret (GD), a 1 volta
11º, Nuno Inocêncio (AM), a 1 volta
12º, Manuel Chinchilla (Racar Motorsport/GD), a 1 volta
13º, Francisca Queiroz (AM), a 1 volta
14º, Rui Miritta (Monteiros Competições/GD), a 3 voltas
Volta mais rápida: Francisco Mora, com 2.02.881
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