Luís Barros, no Campeonato de Portugal Legends de Montanha JC Group, e João Diogo Santos no Campeonato de Portugal 1300 JC Group, estiveram imparáveis na prova das duas competições disputada na Rampa Internaciona da Falperra, A exemplo do que faz na Velocidade, Barros tirou partido do seuFord Sierra RS 500 e venceu com toda a naturalidade. Contra factos, leia-se cavalos, não há argumentos. Eis uma forma sinótica de descrever a impossibilidade que estava subjacente a qualquer veleidade que existisse por parte dos restantes pilotos que integravam o pelotão dos Legends em desfeitear as pretensões de Luís Barros de coroar esta sua participação pontual na Montanha com uma vitória.
O binómio resultante da junção da experiência e capacidade do piloto com o potencial competitivo do icónico carro americano, permitia, à partida, vaticinar que, em circunstâncias normais, se anunciava um triunfo ‘cantado’. E se bem se previu, melhor foi a execução. Barros levou o Sierra RS 500 à glória com um avanço de 10,9 segundos sobre o mais direto contendor, alcançando ainda o pleno de melhores marcas entre os Legends nas três subidas de prova. Ciente de que qualquer esboço de tentativa em discutir taco-a-taco o triunfo seria um exercício a toas as raias da ficção, Pedro Alves, líder do campeonato, cedo entrou em modo de ‘controlo de danos’ e almejou levar o seu Citroen Saxo VTS ao segundo posto, cimentando a sua liderança no campeonato. Também José Coimbra (Opel Astra) comemorou nova subida ao pódio dos Legends esta temporada, premiando com este 3º posto a sua total regularidade e eficácia durante os dois dias de competição. Terminou a 19,6 segundos de Alves e começa a construir uma época muito positiva.
764 milésimos de segundo. Eis a míngua diferença de tempo registada entre os dois primeiros do Campeonato de Portugal de Montanha 1300 JC Group, após o somatório dos dois melhores tempos realizados na Falperra. O duelo aceso foi protagonizado por dois ‘jovens lobos’ João Diogo Santos e João Silva (Peugeot 106 Rallye), que estiveram na luta pelo triunfo desde a primeira hora e, na luta particular entre os dois, foi o piloto do Peugeot a ser o mais rápido na subida de prova de sábado, com o talentoso amarantino a ripostar no domingo, dia em que foi sempre mais rápido do que silva, mas com as diferenças entre ambos a serem medidas por décimos de segundo. No final, João Diogo Silva conseguiu impor a sua lei e alcançar a primeira vitória nesta sua temporada de regresso a tempo inteiro às lides da Montanha, com João Silva a ser premiado com um excelente segundo lugar, sendo pena que o piloto não esteja a fazer o campeonato a tempo inteiro.
O último degrau do pódio foi ocupado por Alberto Freitas. O piloto do Morris Mini 1275 GT não conseguiu repetir nas duas subidas de prova de domingo o ‘tempo canhão’ de sábado, onde foi o mais rápido dos 1300, mas o seu ritmo de domingo foi capaz de o elevar ao terceiro lugar final, vencendo ainda a Divisão Clássicos 1300. Muitos furos abaixo do seu ritmo habitual esteve o campeão nacional em título e líder invicto do campeonato à chegada à Falperra. Armando Freitas utilizou um Toyota Starlet diferente do habitual e o fafense nunca esteve na discussão dos lugares do pódio, terminando em quinto. Os 1300 contaram na prova realizada na cidade dos Arcebispos com duas concorrentes femininas. À cada vez mais afoita Catarina Silva, juntou-se Sofia Mouta, ambas ao comandos de Citroen C1. Nuno Caetano nos ralis, terminou no 12º lugar, sendo terceira da classe, um lugar atrás da piloto da Famaconcret, com ambas a subirem ao pódio da classe 21.
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