Filipe Albuquerque viu o seu resultado nas 12 Horas de Sebring – segunda prova do IMSA Sportscar – condicionado por uma penalização. Juntamente com Ricky Taylor e Will Stevens, o piloto português tinha grandes ambições aos comandos do Acura ARX-05 # 10 da Wayne Taylor Racing, mas a punição imposta à equipa relegou-a para a quarta posição final. Albuquerque liderou grande parte da prova, e tudo indicava que estaria na luta pelo lugar mais alto do pódio. No entanto os 30 segundos atribuídos aquando de um dos turnos de condução de Stevens por alegadamente falhar a leitura de saída do ‘pitlane’, colocou o trio do Acura no meio do pelotão.

Contrariamente ao que é habitual nestas provas e neste circuito em particular com tantos carros em pista, não existiu situação de bandeira amarela que permitisse unir o grupo. Logo a recuperação do tempo perdido foi impossível e o quarto lugar o resultado possível. Pelo que no final, Filipe estava satisfeito com o trabalho feito em pista, mas desiludido com o desfecho final: “Este fim-de-semana as corridas não estavam do meu lado e os resultados ficaram longe do ambicionado, pese embora tenhamos estado na liderança das provas grande parte do tempo. Mas temos de saber lidar com estas adversidades. A corrida foi difícil, já estávamos à espera, mas depois da penalização, a cerca de quatro horas do final, tudo se complicou”.

“Por incrível que pareça, com tanto tempo de prova ainda pela frente, não estávamos à espera que não houvesse bandeiras amarelas. E não havendo, recuperar o tempo perdido era muito difícil quando os andamentos estão tão próximos. Foi o que nos aconteceu, é frustrante!”, explicou ainda o piloto de Coimbra, que em termos de campeonato Albuquerque ocupa a segunda posição. Daí que manteha a motivação para chegar ao sucesso: “Vamos ter de continuar na luta e montar o ‘ataque’ ao primeiro lugar”. Assim o foco está todo na próxima jornada, que terá lugar de 8 a 10 de Abril em Long Beach, na Califórnia.