Percalço custou tempo a José Pedro Fontes

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José Pedro Fontes e inês Ponte começaram o Campeonato de Portugal de Ralis de forma positiva, garantindo o quarto lugar da competição e oitavo da classificação geral final no Rali Serras de Fafe Felgueiras Cabreira e Boticas, depois de na primeira etapa ter integrado o top 10. Com nove especiais, mas apenas sete efetivamente disputadas, este início do campeonato nacional não foi o que a que equipa desejava, mas os primeiros foram conquistados. A meca dos ralis nacionais acolheu no fim de semana a jornada de arranque do Campeonato de Portugal de Ralis 2022. Fafe e a ronda pontuável também para o Europeu da especialidade marcaram, assim, um regresso das hostilidades naquele que é uma das mais espetaculares disciplinas do desporto automóvel, ainda que a etapa fafense tenha ficado marcada pelas muitas adversas condições climatéricas que se verificaram na zona norte do país.

Para o Citroën Vodafone Team o evento foi tudo menos fácil. E revelou-se muito complicado logo desde o arranque. José Pedro Fontes/Inês Ponte viram-se penalizados logo no ‘qualifying’, cujo resultado traduz a ordem de partida para a estrada. Com muita chuva, lama e um conjunto de especiais cujo piso se degradou muito rapidamente, uma posição cimeira em termos de ordem de partida revelou-se absolutamente crucial, principalmente, nas primeiras passagens pela quatro especiais deste sábado. “As coisas não nos correram bem no ‘qualifying’ e a verdade é que parte relevante da nossa exibição de hoje se deve a este detalhe. Ainda assim e sabendo que sob condições diferentes podíamos ter feito melhor, o quarto lugar final no CPR permite- nos somar os primeiros pontos, numa temporada que, todos sabemos, será muito disputada,” afirmou José Pedro Fontes.

O piloto do Porto acrescentou: “Tivemos um percalço na segunda especial desta manhã, não conseguindo evitar uma saída de estrada, que nos custou muito tempo. Adensaram-se as dificuldades, mas, acima de tudo, queríamos dar o nosso melhor e tentar evitar as muitas armadilhas que íam surgindo ao longo das especiais, ora escorregadias, ora com enorme valas. Para a segunda ronda de especiais fizemos algumas alterações no carro e, apesar da posição na estrada, conseguimos imprimir um andamento mais forte e mais próximo do que desejamos”. De referir que pela manhã a organização da prova se viu forçada a cancelar a primeira passagem pelo troço de Vieira do Minho e, mais tarde, Boticas 2, pelo facto de a degradação dois pisos por em causa a circulação, em caso de acidente, dos veículos de segurança. No final do dia o troço de Luilhas 2 seria, entretanto, neutralizado.

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