Após um dia complicado no 44º Rali Dakar, Miguel Barbosa e Pedro Velosa conheceram mais dificuldades na 10ª da prova, que ligou Wadi Ad-Dawasir e Bisha e que incluía uma especial de 375 quilómetros. A dupla do BP Ultimate Vodafone Team conseguiu ainda assim recuperar uma dúzia de posições e levando a Toyota Hilux T1 Overdrive # 240 até final com grande mestria. “Foi um dia sem grande história. Partimos de trás, da posição 119 ou 120, ‘numa salada russa de categorias’, que não faz sentido nenhum, fomos sempre no pó dos SSV e apanhámos muito 2fesh fesh”, começou por contar o antigo campeão português de todo-o-terreno.
Miguel Barbosa diz que teve “de gerir zonas rápidas com muita pedra”, e acentua: “Tentámos não cometer nenhum erro enquanto andámos no pó e procurámos não furar para não pôr em causa o que já foi conseguido. A ideia foi tentar fazer uma etapa limpa, para amanhã tentar arrancar numa posição um pouco melhor. A próxima etapa prevê-se que que seja um dos dias mais complicados do Dakar, com muita areia e dunas. Vai estar muito calor e teremos a areia mais mole de todas. Vai ser um grande dia e esperemos que nos corra bem”. A seguir o piloto lisboeta e o seu navegador têm pela frente a penúltima jornada desta edição do Dakar, que será a última em forma de loop, desta feita com partida e chegada a Bisha. O setor seletivo terá 346 km aos quais acresce 155 de ligação que poderão ser decisivos na classificação final. Cerca de metade da jornada obrigará máquinas e pilotos e enfrentar dunas de todos os tamanhos e formatos inclusive as mais macias que o deserto reserva.
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