Miguel Barbosa conheceu um dia bastante complicado na sétima etapa do Rali Dakar. Já que depois do dia de descanso em Riad se seguiu uma tirada longa e difícil, que o piloto lisboeta e o seu navegador, Pedro Velosa, tiveram de superar. Mas foi bastante complicado levar a Toyota Hilux Overdrive T1 do BP Ultimate Vodafone Team até Al Dawadimi. O dia acabou por se mostrar complicado aos sucessivos percalços que impediram a dupla de conseguir obter um resultado de acordo com o andamento que está ao seu alcance. Mantiveram, contudo, a sua posição na classificação geral.
“Mais um dia difícil. Partimos de novo muito lá para trás. Furámos logo ao km7. Muita pedra nessa zona e muitos pilotos a furarem. Na neutralização estivemos a ver a transmissão porque tínhamos ouvido um barulho no início da especial, mas não encontrámos nada de anormal. Infelizmente a seguir ao Km 200 acabou por partir e tivemos de a substituir”, contou Miguel Barbosa, que depois sofreu novo furo. “Foi mais um dia todo no pó dos concorrentes que partiram à nossa frente e também com muito fesh fesh. Com tudo isto terminámos o setor seletivo já de noite”, avalia o piloto do BP Ultimate Vodafone Team, que conclui: “Continuamos a resistir, mas hoje poderíamos ter conseguido um pouco melhor. Entrámos com uma toada calma, defensiva para tentar melhorar a nossa posição. Mas está sempre a acontecer algo que nos atrasa “.
A oitava etapa do 44º Rali Dakar realiza-se entre Al Dawadimi e Wadi Ad-Dawasir e conta com um setor seletivo de 395 km. As longas ligações e o menu cheio de areia tornam esta jornada ao sul da Arábia Saudita uma daquelas etapas que se prolongam indefinidamente. Os primeiros 200 quilómetros da especial estarão repletos de areia e dunas
Share this Post