Novo campeonato de Portugal junta GT4 e TCR

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Graças a um acordo entre a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), a Race Readt e a TCR Euro Series, foi criado um novo Campeonato de Portugal de Velocidade (CPV), que junta os GT4 e os TCR. Uma competição que adotará uma regulamentação técnica que tem como ponto forte um BoP (sistema de balanço de performance) para cada um dos diferentes modelos de carros participantes. Terá também um formato novo, com duas corridas de 45 minutos por fim de semana e uma categorização de pilotos. Esta uma novidade absoluta no nosso país.

O acordo agora firmado para o CPV é válido por três anos e terá início em 2022. E depois do êxito competitivo dos Supercars Endurance em 2021, graças ao esforço e determinação da Race Ready e da TCR Euro Series, a mesma regulamentação técnica vai ser implementada no campeonato de velocidade mais importante de Portugal.
Com esta junção entre o Supercars Endurance e o CPV, Diogo Ferrão (Race Ready) e Paulo Ferreira (TCR Euro Series) unem, também, a sua ampla e reconhecida experiência para assumir agora a responsabilidade de construir, dinamizar e promover um campeonato português que reúne todos os ingredientes para ser o mais excitante da última década. E a chave do sucesso, como tem vindo a ser constatado por toda a Europa, tal como no Iberian Supercars, está na concessão de um BOP (balance of performance) equilibrado, o que apenas é possível graças às licenças GT4 e TCR detidas pelos dois promotores já referidos.


Ao aliciante de um BOP equilibrado juntam-se o exotismo dos carros e ainda uma oferta alargada das marcas de modelos GT4 e TCR competitivos, a que acrescem o seu baixo custo de aquisição e de manutenção, face às performances e ao elevado retorno, devido ao interesse suscitado junto do público por “máquinas” tão apaixonantes. Para 2022, quase todos os carros Cup que correram no CNV’2021 podem continuar a competir na categoria GTC, onde já militavam os Ginetta G50, o Lotus Exige e o Porsche 991.1 Cup com os respetivos BoP. “Contudo, sejamos muito claros: a GTC continuará a ser a categoria de entrada no CPV, com custos menores, exclusiva para pilotos Bronze e utilizando apenas um jogo de pneus por fim-de-semana, mas também com BoP mais restritivo que limitará uma vitória à geral. Será a categoria perfeita para quem, sem pretensões de ganhar à geral, mas sim a lutar pelo sucesso na sua categoria, queira aproveitar o excelente pacote de comunicação do Campeonato de Portugal de Velocidade”, explica Diogo Ferrão.

Ao nível da competição, o novo campeonato seguirá uma fórmula de sucesso amplamente provada a nível internacional: duas corridas de 45 minutos por fim-de-semana, podendo cada um dos carros ser partilhado por dois pilotos. Estreia absoluta no CPV será a categorização de cada piloto e a sua limitação. De modo a impedir, por exemplo, que dois jovens com um orçamento robusto participem e ganhem facilmente, será introduzida a limitação Pro-Am, como já sucedia nos Supercars. Deste modo, todas as equipas da categoria GT4 terão de incluir um piloto Bronze que poderá, ou não, ser acompanhado por um jovem ou um profissional com categorização Silver da FIA, pilotos estes que habitualmente ajudam o Bronze a melhorar a sua prestação e a evoluir quem tenha ambições a profissionalizar-se nos GT. De sublinhar que na categoria TCR, normalmente de sprint, não existirão limitações de categorização FIA e, portanto, dois pilotos Silver podem partilhar o mesmo carro.

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