A terceira posição conseguida por José Barros na segunda corrida da GT3 Cup em Jerez de La Frontera confirmou a evolução de José Barros na competição. Depois de uma estreia no Autódromo do Estoril em que o Porsche 911 GT3 Cup do piloto do Porto evidenciou inúmeros problemas que o impediram de estar em pista consistentemente e de poder adaptar-se a um novo mundo, no circuito espanhol, com um carro a funcionar, finalmente, o piloto do Porto pôde ambientar-se às exigências do desporto automóvel.

Nestas condições, José Barros conseguiu entrar na luta pelos lugares no pódio da classe Am e entrar confortavelmente nos dez primeiros consistentemente, o que representa uma evolução notável e evidencia que no circuito do Estoril foram as contrariedades técnicas a travar a sua progressão. “Foi um fim-de-semana muito positivo! Com o desenrolar dos três dias fomos superando dificuldades e, aos poucos, conquistando cada vez mais posições. Na primeira qualificação conseguimos ficar em nono, o que considero ser um bom indicador do esforço e empenho que tenho aplicado. Na segunda, apesar das sucessivas interrupções, conseguimos assinar um extraordinário sexto lugar, segundo da minha classe”, referiu o jovem piloto de 16 anos.

Barros acentua a boa partida que realizou, e o facto de nem tudo ter estado bem com o seu carro: “Arrancámos de oitavo e consegui realizar uma excelente corrida. Porém, a três voltas do fim, o carro começou a apresentar muitas falhas de motor e desci para nono, o que ainda assim significou subir ao pódio, com um terceiro posto da classe Am. Na corrida final, estava com grandes expectativas, mas infelizmente um toque ditou o resultado, uma vez que fui à parte suja da pista e o carro escorregou para a gravilha”. Mas o pódio deixa-o mais contente, apontando “diversos aspectos positivos da minha passagem pelo circuito de Jerez de la Frontera. Ganhei muita experiência aos comandos do Porsche e neste novo mundo para mim que é o automobilismo. Foi muito positivo e pude dar uma ideia mais próxima do meu valor quer dentro quer fora de pista, estando já focado no futuro. Sinto que na última corrida, no Estoril, já poderei estar muito próximo do potencial que sinto ter. Até lá, será necessário trabalhar com afinco e treinar para que tudo corra ainda melhor”.