Joaquim Teixeira assinou uma exibição positiva no FIA Hillclimb Masters, que pela primeira vez se disputou na Falperra. Na famosa subida bracarense, encurtada para 3 km, o piloto da JT59 Racing Team/Bompiso cumpriu os objetivos a que se propunha na sua segunda participação no evento, honrando as cores nacionais face a uma concorrência fortíssima, ou não estivessem presentes os melhores pilotos europeus de Montanha.
A Falperra foi ‘pequena’ e ao mesmo tempo ‘grande’ para receber uma moldura humana incrível que aplaudiu os ‘bravos do pelotão’ desta competição muito especial criada há poucos anos pela Federação Internacional do Automóvel, e que visitou terras lusitanas pela primeira vez na sua história. Depois da experiência de Gubbio (Itália), Joaquim Teixeira era um dos representantes nacionais no evento e não deixou os seus créditos por mãos alheias. Aos comandos do Cupra TCR da JT59 Racing Team/Bompiso, o piloto transmontano deparou-se com uma concorrência equipada com máquinas muito superiores e mesmo assim tentou o melhor resultado no Grupo 1, onde alinharam mais de seis dezenas de concorrentes.
“O fim-de-semana correu dentro das expetativas que tinha”, começa por dizer Joaquim Teixeira em jeito de balanço, frisando: “Não me posso esquecer que estava a lutar com os melhores da Europa. Mesmo assim o meu objetivo era fazer o melhor possível na categoria 1, e mesmo assim acabei por ficar em 25º entre 62 concorrentes. E também tentei o melhor possível dentro do Grupo 3, onde fui sétimo a uns milésimos de segundo do sexto lugar”. O piloto transmontando assume que “era impossível chegar a viaturas como os Mitsubishi ou aos Ford Fiesta ‘tubolares’ que por lá andavam, com motores muito potentes. Acho que comparativamente, sobretudo no domingo, fiz bons tempos, muito semelhantes a esses carros mais potentes”.
Mas a prova não era só competição, e Joaquim Teixeira não esquece também o fator social deste evento. “Acima de tudo a prova valeu pelo convívio. Foi o segundo ano consecutivo numa prova do Masters. Não só eu, mas acho que todos os participantes portugueses estiveram num bom nível”, sublinhou. Para o piloto que também é dirigente da APPAM, foi “uma satisfação participar. Tentei fazer o melhor possível, retribuir a todos os que nos estiveram a apoiar com uma boa exibição em pista. E penso que foi importante a nossa participação”.
“Tenho de agradecer à minha família, que esteve presente durante todo o fim-de-semana, bem como aos dois mecânicos que me entregaram a viatura nas melhores possíveis”, remata Joaquim Teixeira, que poderá voltar a representar Portugal no FIA Hillclimb Masters uma terceira vez.
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