Filipe Nogueira, acompanhado por João Nogueira no Peugeot 208 VTi R2, conquistou o top 3 do Campeonato de Portugal de Ralis de 2 RM no Rali Serras de Fafe e Felgueiras, prova que este ano pontuou também para o ‘Europeu’ da especialidade. Regressado aos comandos do carro de Sochauz, depois de no ano passado e na primeira prova desta época, o Rali Terras D’ Aboboreira, terem utilizado um Clio R3T, Nogueira partiu para a jornada fafense com o objetivo de “pontuar de forma forte.
Para o piloto era muito importante conseguir em Fafe um resultado de topo”, numa competição particular que utilizava as oito especiais de classificação do primeiro dia de prova. E sabendo à partida, que fazer parte de um plantel conjunto do Europeu e do Campeonato de Portugal de Ralis, iria tornar a missão ainda mais difícil, pois “com muitos carros de 4 rodas motrizes, os pisos de terra iam ficar muito degradados e duros para os últimos a passar na estrada. Mas nem isso nos desmotivou de participar nesta prova sempre mítica em Fafe e principalmente este ano a integrar também o Campeonato da Europa de Ralis”.
Quanto ao desenrolar do rali, o mesmo transformou-se numa “batalha pela sobrevivência”, muito mercê “das condições climatéricas adversas. Chuva, lama e nevoeiro tornaram, principalmente na parte da tarde, algumas das especiais impraticáveis. Tivemos de ser inteligentes e fazer uma boa gestão da mecânica. As cautelas que fizemos em dezenas de quilómetros em lama e nevoeiro que não víamos 5 metros, foram o segredo para subir ao pódio. Só víamos carros fora de estrada e o objetivo passou a ser literalmente terminar”. Um minuto perdido num gancho, um furo e falhas nos intercomunicadores fazem parte da história da equipa neste Rali Serras de Fafe e Felgueira, com o piloto a destacar que “num dia terrível, felizmente o nosso Peugeot revelou-se sempre indestrutível e os pneus Kumho tiveram um desempenho brutal”.
O pódio nas contas do campeonato de 2RM deixa a equipa “muito feliz, até porque ficamos na frente dos nossos adversários diretos, a partir destes as viaturas são muito mais competitivas e com excelentes pilotos”, mas mesmo contente com o resultado e orgulhoso da sua performance num palco internacional, o piloto de Baião não deixa de lamentar que “embora estar em eventos de grande visibilidade seja sempre importante para nós, os concorrentes do CPR que não integraram o Europeu andaram “esquecidos” na cauda do rali, algo que não é aceitável”. Dedicando o resultado “a todos os nossos parceiros e à nossa equipa de assistência”, Filipe Nogueira olha já para o futuro: “queremos ir ao Vidreiro que se disputa já para a próxima semana. 15 dias de intervalo entre duas provas não ajuda as equipas e pilotos com poucas condições, mas vamos tentar arcar presença”.
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