Percalço trava prova brilhante de Fábio Santos

RALIS ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

Fábio Santos e Ricardo Sismeiro lideraram a Divisão 2 do 4º Desafio Kumho Asfalto e Desafio Kumho Centro na prova pontuável para o Campeonato Centro de Ralis, mas acabariam por sofrer uma saída de estrada que lhes comprometeu aquela que poderia ter sido a sua primeira vitória. A dupla do Prototype FS Rallye Team mostrou no Constálica Rally Vouzela que para trás tinham ficado todos os ‘fantasmas’ decorrentes do acidente na Bairrada e assinaram uma exibição de gala.

A entrada na prova organizada pelo GAS foi “de leão” e o crono colocado levou Fábio Santos e Ricardo Sismeiro à liderança da Divisão 2 do 4º Desafio Kumho Portugal e a assumirem a candidatura firme a um lugar bem dentro do top dez da prova reservada ao Campeonato Centro de Ralis. Os leirienses estavam inspirados, e confirmando aquilo que prometeram, andaram mesmo a fundo, alcançando o segundo tempo na especial sem perder o comando no Desafio Kumho. A intenção de Fábio Santos e Ricardo Sismeiro era clara; chegar ao seu melhor resultado da temporada. E no terceiro troço voltaram a impor-se ampliando a sua vantagem, ainda que por poucos segundos, sobre o seu grande rival, mostrando que estavam em Vouzela para conquistar o seu primeiro triunfo da época.

E tudo estava bem encaminhado para que a história se repetisse na quarta especial. Só que a um quilómetro do fim um pequeno exagero fez com que o Saxo saísse de traseira e fosse à vala, de onde já não saiu. Estava consumado um abandono inglório, que deixou o piloto de Leiria, triste, mas também com a noção de que tem andamento para se bater com os melhores da sua categoria. “Em relação ao acidente está tudo bem, não tivemos qualquer problema, e com o carro os danos também não são grandes”, começa por dizer. Fábio Santos refere que fez aquilo que prometera antes deste Constálica Rally Vouzela: “Como disse anteriormente iríamos atacar forte. E estávamos ali em primeiro da Divisão 2 Kumho e do Grupo X1.9. Estava em luta com o Miguel Carvalho e o Viana Martins e tinha de atacar ao máximo”. E foi o que fizeram, mas de forma inglória. “Atacamos. Acho que nos faltou ali a estrelinha da sorte, numa parte em que a traseira do carro foi um bocado à parte suja da estrada, na terra, já fora do asfalto. Como se costuma izer; a velocidade era boa, mas acabou-se a estrada…”, sublinha o piloto leiriense, que diz sair desta prova “de cabeça levantada e a olhar para a frente e para as próximas provas”.

“Sabemos que estamos cá e que temos capacidades para vencer”, acrescenta Fábio Santos, que apenas espera materializar em resultado o andamento exibido na próxima participação nas provas do Campeonato Centro de Ralis, programada para o rali Vidreiro.

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