O abandono de Nelson Silva no Rali da Água – CIN Alto Tâmega foi um autêntico ‘balde de água fria’. Quando se dirigiam para a partida da primeira especial da quinta prova da temporada do Campeonato Norte da Ralis,o piloto de Viana do Castelo e José Janela viram a falange da transmissão do Mitsubishi Lancer EVO VI ceder, nada mais restando do que abandonar a prova. A dupla da JPGS/ENI chegou ao rali transmontano com altas expectativas, alicerçadas pelos excelentes resultados obtidos até aqui.
A prova foi preparada com todo o afinco, mas, desta feita, Nelson Silva e José Janela tinham à sua espera um daqueles momentos negros muito habituais nos desportos motorizados. Após a partida e quando a dupla se dirigia para o parque de assistência inicial, o Mitsubishi Lancer EVO VI começou a dar sinais de que algo estaria errado: “desde que arrancámos que eu e o José Janela começamos a sentir uma vibração estranha no carro. Já na assistência, detetámos um problema grave na transmissão que não era possível reparar no tempo que dispúnhamos e nada mais nos restou do que desistir logo aí”, diz-nos Nelson Silva.
Para o piloto minhoto foi “muito frustrante preparar com todo o afinco uma prova onde tínhamos tudo para dar continuidade aos excelentes resultados da época e ver todo esse esforço arruinado, ainda sem qualquer quilómetro de especiais percorrido”. Para o piloto de Viana do Castelo, este abandono não põe em casa “os nossos objetivos para a época. Continuamos na luta pela vitória final na Divisão 1 do Desafio Kumho Norte, sendo ainda claramente possível defender a presença no pódio absoluto do CNR. Temos de fazer esquecer este infortúnio já no próximo rali onde queremos estar de regresso aos lugares da frente!”.
O foco da equipa está já no Rali de Santo Tirso, sexta prova do CNR, que decorrerá nos dias 18 e 19 de setembro, sob a égide do CAST.
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