Miguel Oliveira conheceu uma qualificação bem mais positiva no Grande Prémio da Áustria do que no da Stíria há uma semana neste mesmo circuito de Red Bull Rimg. Depois de treinos complicados, onde ainda lidou com o desconforto da fissura no osso do rádio do seu pulso esquerdo, o piloto português mostrou estar muito melhor na primeira qualificação, que foi obrigado a fazer, contrariamente ao seu companheiro de equipa Brad Binder. Conseguiu depois ser até melhor do que o sul-africano na Q2, que conquistou a ‘pulso’, acabando numa justa nona posição da grelha de partida para a corrida de amanhã.
Para além de uma KTM melhor acertada para as características do traçado de Spielberg, Miguel conseguiu explorar melhor os pneus, gerindo-os bem para conseguir ficar a oito décimas da ‘pole-position’, e evitando um pequeno erro que Binder cometeu. Isso explica as seis décimas que separaram os dois pilotos da marca austríaca. “No final do dia fizemos uma grande melhoria da manhã para a tarde. Senti-me mais rápido,mas também nos debatemos um pouco. Senti que não consegui tirar o máximo do pneu na Q2, mas ainda assim conseguir a terceira fila é melhor do que no passado fim de semana”, começou por referir.
Miguel Oliveira adiantou também que a sua forma física ainda não é a ideal: “A minha mão ainda não está a cem por cento e ainda tenho de melhorar a forma como uso o dispositivo para reduzir o tempo de travagem e aceleração o mais rápido possível. Por isso estou ansioso por analisar mais coisas com a equipa e depois pela corrida amanhã”.
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