João Silva, acompanhado por Rui Rodrigues, tiveram uma boa estreia com o Renault Clio Rally4 no Rali Vinho Madeira, vindo a concluir a prova no pódio das duas rodas motrizes. Mas o resultado até nem era o mais importante para o piloto madeirense, que acima de tudo queria fazer quilómetros com o carro preparado e assistido da ARC Sport. E depois da prova do Club Sports Madeira parece mais feito ao Clio. “Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Foi assim o primeiro contacto com o Renault. Um carro que sem dúvida vai ter futuro”, considerou.

Mas João Silva ressalta o facto de os primeiros quilómetros terem sido a ‘apalpar terreno’: No início do rali o desconhecimento do carro, condicionava algumas decisões sem saber qual ia ser o resultado. Para o fim da prova, apliquei-me ao máximo e as coisas começaram a ser mais racionais e confiantes, embora não existam referências para o andamento do carro nos troços da Madeira”.

“Para o último troço, devido às condições atmosféricas, a escolha de pneus não foi a indicada. Foi uma experiência positiva”, acrescenta o piloto madeirense, ciente de que daqui para a frente o estar mais à vontade aos comandos do carro francês vai permitir ir mais aos limites, ciente também que de as outras provas têm características diferentes das do ‘Vinho Madeira’ e possivelmente menos variações climatéricas.