Miguel Nunes e João Paulo ficaram naturalmente inconsoláveis após o Rali Vinho Madeira, depois da forma como dominaram toda a prova até ao momento do abandono na derradeira especial, Rosário, quando fizeram um pião e deram um toque, que lhes permitiu concluir a classificativa mas não o rali, uma vez que já não atingiram o parque fechado.
“É frustrante. Completamente desanimador perder assim. Não é fácil ter trabalhado tanto para poder alinhar numa prova como esta, andar todo o rali na frente e acontecer isto na última classificativa. Fizemos um pião e demos um toque com a roda traseira, mesmo na zona onde terminava a parte molhada da especial”, começa por referir o piloto madeirense sobre o momento que ditou a sua desistência, admitindo: “Vínhamos a arriscar um bocadinho. Uma situação que podia sempre eventualmente acontecer”
Miguel Nunes tem uma palavra para o grande apoio que sentiu ao longo de todo evento. “Sentimos um apoio enorme. O que nos dá força para reagir. Dou os parabéns aos vencedores”. Uma atitude recíproca, pois foi também foi saudado pelo seu rival Alexandre Camacho, que até o chamou para participar em parte da cerimónia da consagrando. Isto apesar de, como é óbvio, nos ralis não existirem vencedores morais.
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