Jorge Martin: “Tive sorte que parassem a corrida”

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O acidente entre Dani Pedrosa e Lorenzo Salvadori no começo do Gande Prémio da Stíria foi providencial para Jorge Martin, pois abriu a ‘janela’ de oportunidade ao espanhol da Pramac, pois caso contrário Francesco Bagnaia nunca que teria alterado a sua opção de pneus e possivelmente caminharia para o triunfo, pois antes da interrupção o italiano tinha Michelin duros montados à frente na sua Ducati e médios atrás. Mas são sempre ses, e nada retira o mérito da primeira vitória de Martin no MotoGP. “Foi um fim de semana agradável para mim. Na sexta-feira não me senti tão confiannte, mas sabia que tinha uma grande margem no sábado”, começa por referir.

Jorge Martin diz assim que foi para a pista no sábado se sentiu “super competitivo. E depois fizemos um bom trabalho no terceiro treino utilizado pneus usados, e senti-me super confiante. Talvez não tivesse o ritmo de Fabio (Quartararo) ou de Pecco (Bagnaia), mas estava perto. Depois, com pequenos passos na direção certa, conseguir a ‘pole-position’ foi espantoso. Na primeira partida senti-me ok, mas tive muitos momentos complicados com o pneu da frente. Por isso tive sorte que parassem a corrida. Felizmente pude trocar os pneus e senti-me super bem na segunda partida”.

“Da minha parte, às vezes quando saí das boxes senti que alguns pneus funcionavam melhores e alguns funcionavam pior. Desta vez, assim que sai da pit-lane percebi que o pneu da frente não funcionava perfeitamente, e então fiquei atrás de Pecco, na segunda curva quando caí na segunda volta. Por isso foi um pouco assustador, mas felizmente tive outro pneu novo e esteve perfeito”, conta o espanhol da Pramac, destacando anda: “Assim que assumi a liderança tentei adotar o meu ritmo, porque sabia que tinha tudo a ver com ser constante ao longo de toda a corrida. E fui capaz de fazer isso rodando em 1.24,3/1.24,2 toda a corrida”.

“Joan (Mir) foi super forte, mas quando vi que havia esta pequena diferença de duas décimas tentei ganhar um bocado mais de tempo, conseguindo uma diferença perfeita para mim, e também necessária, porque nas últimas voltas a minha condição física não era a melhor. Mas fiquei contente pela equipa e também ela Ducati, porque é tão importante para eles ganhar. Não esperava ser o piloto a vencer, mas finalmente fi-lo”, rematou Jorge Martin, ainda a ressentir-se um pouco do acidente sofrido no Grande Prémio de Portugal em abril.

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