Miguel Oliveira tinha fundadas expetativas de pontuar no Grande Prémio da Stíria, pois arrancando de 12º tinha todas as possibilidades de obter um resultado entre os dez primeiros na corrida de hoje. Só que o piloto português da KTM não teve a sorte pelo seu lado. E se após a primeira largada perdeu alguns lugares, o acidente entre Lorenzo Salvadori e Dani Pedrosa acabou por dar uma nova oportunidade com uma segunda largada. Aí Miguel foi mais lesto e conseguiu mesmo ‘trepar’ ao 10º lugar, antes de a 12 voltas do fim a RC16 # 88 dar problemas técnicos que ditaram a desistência.
Para o piloto de Almada foi um rude golpe, já que apesar da fissura do osso do rádio do braço esquerdo, contraída após a queda nos treinos de sexta-feira, estava a ter um ritmo de prova muito consistente que lhe poderia lhe ter conferido uma posição próxima do seu companheiro de equipa Brad Binder, que foi quarto nesta prova. “Estou dececionado por não ter terminado a corrida. Sinto que na ‘segunda’ corrida estava a correr um pouco melhor para nós. Pude fazer melhores trajetórias e ganhar algumas posições. Atrás de Brad consegui gerir os pneus e manteve a cabeça fria”, diz Miguel Oliveira.
Mas depois o piloto português da KTM refere que depois começou a ter “muita vibração” na moto. “Tive de abandonar, por causa de um problema de pneus. É dececionante, porque sentimos que o nosso esforço não foi para nada. O pulso está a ficar melhor de dia para dia e todas as coisas que fazemos estão a funcionar. Espero agora que podemos estar na melhor forma possível na segunda corrida aqui em Spielberg”, remata Miguel Oliveira.
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