Miguel Oliveira vai largar da 12ª posição para Grande Prémio da Stíria, que domingo se dosputa Circuito de Red Bull Ring. O piloto português da KTM, que no segundo treino de sexta-feira tinha sofrido uma queda que deixou as suas marcas, não sabia se poderia hoje participar nos treinos e na qualificação. Mas apesar da pequena fissura do osso rádio do braço esquerdo acabou por poder alinhar, ainda que com dores. Mas evidenciando uma grande determinação logrou o 16º tempo na terceira sessão, e depois de ter estado entre os dez mais rápidos na quarta sessão tratou de conquistar o ‘passaporte’ para a Q2 na primeira qualificação. O que conseguiu com distinção ao ser o mais rápido.
“Depois de todas as avaliações realizadas ontem percebemos que tinha uma ligeira fissura do rádio e bastante líquido nos ossos em redor da mão. O que me causa bastante dor. Hoje quando acordei sentia bastantes dores, mas tinha que obviamente tentar perceber se conseguia conduzir”, começa por contar o piloto de Alnada, que se confessou “limitado” durante o terceiro treino. “Mais ainda assim fui suficientemente competitivo para decidir continuar, e durante o quarto treino e a qualificação tudo acabou por correr bem”, sublinhou Miguel Oliveira, que na Q2 não teria argumentos para passar da 12ª posição do ‘grid’. Ainda assim foi o único piloto da KTM a conseguir a passagem para a sessão decisiva, mostrando as dificuldades das RC16 na pista austríaca, tornando improvável ao titular da moto # 88 reeditar o êxito do ano passado.
“Estou contente por ter tirado o máximo partido do dia, porque ontem não consegui fazer muitas voltas. Mas o mais importante depois da lesão que sofri será marca pontos e dar o meu melhor amanhã”, diz que Miguel Oliveira, que devido às limitações que tem não traça grandes cenários para domingo: “Amanhã não sei que resultado ambicionar, mas iremos dar o nosso melhor e tentar recuperar o mais possível”.
Share this Post