Markus Winkelhock vai disputar a sua primeira corrida do DTM desde 2020, figurando entre os participantes na prova que se vai disputar no final do mês em Nurburgring, onde vai tripular um Audi R8 LMS. Algo em que René Rast não está interessado, depois de ter sido aventada a possibilidade de poder competir no próximo ano. O ex-campeão justifica essa recusa por não querer um ano de GT antes de em 2023 ‘embarcar’ no projeto da marca de Ingolstadt em LMDh no IMSA.
No caso de Winklelhock será uma chamada para substituir Sophie Floersch na Abt Sportsline na quarta roda do DTM que se disputa em Nurburgring a 21 e 22 deste mês. Floersch não poderá estar à partida porque no mesmo fim de semana compete nas 24 Horas de Le Mans no Oreca LMP2 da Richard Mille na formação completamente feminina que este ano corre em La Sarthe. Markus irá tripular o R8 LMS com as cores da Schaffler-Paravan, num regresso à formação liderada por Hans-Jurgen Abt. “Guiei para a Abt pela primeira vez em Oschersleben em 2007”, lembra Winkelhock, de 41 anos, referindo “que na altura também fui substituto de Tom Kristensen, que tinha tido um acidente sério em Hockenheim. Essa foi a minha primeira corrida para a Audi no DTM. Por isso é um regresso após dez anos de abstinência, e poder estar novamente ao volante de um carro da Abt é algo de muito especial”.
Três vezes campeão do DTM, René Rast deixou a disciplina no final do ano passado, para fazer parte da Audi Abt Sportsline na Fórmula E, sendo que é um dos candidatos a um lugar na equipa da marca dos quatro anéis quando esta regressar aos sport-protótipos, já que este é o último ano que o construtor de Ingolstadt disputa na competição de monolugares elétricos. Em fevereiro deste ano Rast disse que estaria aberto a uma época de transição no DTM em 2022. Contudo parece agora ter mudado de ideia. “Iria considerar o DTM se fosse a longo prazo, mas só para um ano, como fiz na Fórmula E, não será uma boa ideia. Por isso depende da duração do programa”, diz o germãnico de 34 anos.
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