Parcídio Summavielle lutou até ao fim no Caramulo

VELOCIDADE ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

Parcídio Summavielle bem tentou vencer a Divisão Turismos 3 do Campeonato de Portugal de Montanha na Rampa do Caramulo, mas as circunstâncias acabaram por jogar contra o piloto de Fafe, que teve de se contentar com a segunda posição. Sabendo de antemão que competia com um Renault Clio R3 mais ‘pensado’ para ralis, e por isso mais pesado, o piloto Parcídioqueria dar o tudo por tudo para, na prova do Targa Clube, conseguir uma vitória que levasse a discussão do campeonato para a derradeira ronda da temporada. A luta com o seu rival prometia, pois, as diferenças nunca foram muito grandes.

Na primeira jornada, e com o tempo seco, o piloto fafense não sentiu muitos problemas, muito embora não fosse fácil o acerto, pois a PT Racing – que dá assistência ao Clio com as cores da UZO – apresentava-se no Caramulo sem o seu responsável máximo. Por isso a equipa fez o seu melhor para que o carro estivesse nas melhores condições possíveis. “Conduzo o carro, sei dar as minhas indicações de como me parece que possa ser acertado, mas não sou mecânico. E nessa medida a falta do nosso chefe, o Paulo, fez toda a diferença”, começa por salientar o piloto minhoto. Que por isso teve de andar sempre a fazer correções “em termos de set-up. Pois com as condições climatéricas a mudarem alteramos para seco, depois para molhado e depois para seco novamente. Foi complicado”.

Depois de se ter mostrado competitivo na primeira subida de prova, no sábado, a segunda subida revelar-se-ia determinante no desfecho da prova do piloto de Fafe. “Fomos para essa subida. Is meus adversários subiram, mas, entretanto, uma concorrente bateu e eu já não subi. Eles foram autorizados a subir novamente, e com pneus já à temperatura fizeram tempos que não consegui igualar, apesar do traçado se apresentar seco”.

“Disse à minha equipa que não havia motivos para se preocuparem, pois ainda havia mais uma subida de prova e que conseguiria anular a desvantagem. Só que, de repente, veio a chuva, e as esperanças que tinha de vencer caíram por terra’”, conta Parcídio Summavielle, relatando o momento em que percebeu que tinha perdido a prova para o seu rival. O piloto fafense disse que de imediato foi ter “com o Sérgio (Nogueira) e dei-lhe os parabéns, pois não havia forma de à chuva bater um tempo feito com o piso seco”. Ainda que admita que falta uma prova para o final do campeonato, e tudo pode ainda acontecer na Rampa de Boticas. “Estamos separados por dez pontos, e o Sérgio terá de ser pelo menos terceiro no caso de eu vencer”, recorda.

Apesar de considerar que já é muito complicado chegar ao título da Divisão Turismos 3 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, Parcídio Summavielle ainda não decidiu se vai ‘atirar a toalha ao chão’ e alinhar com um carro já a pensar nos seus planos para 2022, ou se vai discutir o campeonato até à última prova e ao último quilómetro da derradeira subida de prova. O piloto de Fafe diz que tudo está em aberto para a Rampa de Boticas: “Há várias coisas a considerar. Por um lado, tenho um carro que foi o possível para esta temporada, e com o qual não desejo continuar para a próxima época, pensando já noutra montada, talvez um TCR. Sendo certo que se isso acontecer significa que entregarei o já o título ao meu principal adversário, que muito prezo e admiro”.

Share this Post