O Rali Safari do Quénia voltou este ano a figurar no calendário do Campeonato do Mundo da especialidade. Um regresso ao WRC 19 anos depois e que é para manter pelo menos até 2023. Isso mesmo já foi expresso pelos organizadores e pelo promotor da competição, pois o evento do passado fim de semana foi um sucesso e a ‘caravana’ do WRC adorou a experiência, totalmente diferente, que conheceu nas duras estradas do Quénia, num evento acompanhado entusiasticamente pelos fãs e pelas autoridades locais.
A prova decorreu respeitando os protocolos de segurança sanitária devido à situação sanitária, e a super especial de abertura do rali decorreu por esse razão nos arredores de Nairobi. Um grande espetáculo que deu o mote para os três dias que se seguiram. Por isso o acordo para a continuidade da prova no Campeonato do Mundo foi feito sem grandes problemas. “Foi assinado um acordo com o promotor por vários anos. A ideia é termos a prova no calendário por pelo menos três anos”, avançou Yves Matton, responsável pelo WRC no seio da Federação Internacional do Automível. Isto apesar do presidente do Quénia, presente na cerimónia final de entrega dos prémios, ter declarado que a prova se manteria no ‘Mundial’ de ralis até 2026.
A garantia dada por Uhuru Kenyatta pressupõe que o governo do Quénia dará o seu apoio financeiro o Rali Safari para que este se mantenha no Campeonato do Mundo, sendo que para que o futuro da prova no WRC esteja confirmado só falta mesmo a confirmação oficial por parte do promotor da competição. Um dos seus elementos deu sinais que isso estaria para breve ao fazer rasgados elogios à prova. “O rali foi muito bem recebido pelo locais, mostrando que o entusiasmo e a paixão pelo Safari não diminuiu ao longo dos 19 anos de ausência. Tem uma história famosa no automobilismo e é um grande desafio para os pilotos que adoraram a experiência. Atualmente há um acordo multi-anual, pelo que já estamos ansiosos por voltar em 2022”.
Sobre o Rali Safari, Sébastien Ogier, o vencedor neste regresso da prova ao WRC, diz que “honestamente diria que sim à permanência no campeonato. O WRC precisa de diversidade, e penso que seria bom. Este fim de semana foi muito divertido. Tenho a certeza que muita gente gostou de ver a ação e para nós foi algo de diferente”. O francês também destaca “o entusiasmo com que os locaiis” viveram o rali, “o que nos deixa muito contentes”. E acrescentou: “Adorei a semana e especialmente depois de não termos tido espetadores a assistir há algum tempo foi bom ver muitas pessoas nas secções de ligação”.
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