Ogier aliviado “após um fim de semana louco”

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Sébastien Ogier mostra-se aliviado por conseguir ter junto ao seu palmarés o triunfo num rali tão icónico como o Safari. O sete vezes Campeão do Mundo impôs-se no evento queniano, que regressou ao ‘Mundial’ da especialidade após 19 anos de ausência, sendo que numa prova muito mais curta do que no passado – por via do formato atual do WRC – Ogier chegou ao triunfo depois de uma grande recuperação e também após a mecânica ter traído Thierry Neuville, o dominador de grande parte do evento africano.

Ainda assim, o facto de ‘limpar’ a estrada no começo do rali, não facilitou em nada a tarefa do francês da Toyota, que ainda contou com o beneplácido de ter Takamoto Katsuta na segunda posição quando concluía o seu assalto às posições de pódio neste ‘novo’ Rali Safari. E refletindo sobre este êxito, Ogier admite que o seu alívio também se deve ao facto da prova ser bastante dura e ter tido a sorte que outros não tiveram, não só Neuville, mas também Dani Sordo, Elfyn Evans e Kalle Rovanpera, estes na fase inicial da prova.

O campeão do Mundo lembra: “A última especial foi muito desafiante com condições de terreno muito macias, e nunca tínhamos a certeza se não iríamos apanhar pedras na trajetória. Definitivamente não forcei o andamento neste troço, porque apenas queria terminá-la. Foi um alívio depois de um fim de semana tão louca. Penso que toda a gente previu que seria um fim de semana muito animado, e realmente confirmou-o, pois tantas coisas aconteceram”. Sébastien Ogier não esquece também as dificuldades sentidas no começo do rali, mas também que a sua abordagem o ajudou a alcançar o êxito no Quénia. “Debatemos-nos no começo desta prova, mas a partir dessa altura penso que fizemos um bom trabalho e continuamos a forçar o andamento e continuamos a aproximar-nos da frente”, observa.

Ainda assim Ogier admite que nunca pensou ser possível ganhar este Rali Safari: “Não pensava que pudesse subir ao pódio e ganhar neste rali, mas no final nunca desistir resulta sempre nos ralis e ainda mais em África”. Sendo que esta foi a quarta vitória do ano para o piloto de Gap em seis possíveis. O que o deixa naturalmente muito satisfeito: “Foi um muito bom começo da época ganhar quatro em seis, e é um feito porque neste momento a competição no campeonato é muito alta”.

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