A Renault é pioneira em termos de SUV Coupé para marcas generalistas ao lançar o Arkana. O conceito que já é comum em fabricantes ‘premium’, não tinha até agora sido ‘inaugurado’ em segmentos de mercado mais baixos. Um modelo cuja comercialização no nosso país está prevista para o primeiro semestre deste ano, sendo que esteticamente vamos encontrar pontos de contactos entre várias outras propostas da marca do losango.
A secção dianteira do Arkana tem muito em comum com o Captur enquanto atrás iremos encontrar uma clara inspiração no Mégane e no Laguna, sendo que o perfil é muito idêntico a de outros SUV Coupé de segmentos superiores.
O Arkana foi aproveitado pela Renault para o integrar nas novas soluções de mobilidade, nomeadamente a tecnogia E-TECH Hyvbrid, que alia o sistema já incluído no Captur E-TECH Hybrid e Mégane E-TECH Plug-in Hybrid. Princípio desenvolvido na Fórmula 1, que combina dois motores elétricos, uma inovadora caixa de velocidades de ‘carretos direitos’ e um motor combustão. Entre as principais vantagens do sistema a marca francesa destaca o arranque silencioso em modo elétrico, a regeneração da energia nas fases de desaceleração e travagem, bem como um maior prazer de condução.
É verdade que originalmente o Renault Arkana foi concebido a pensar no mercado russo, mas a verdade é que via ser comercializado na restante Europa, pois a diferenciação de modelos como o Captur ou Kadjar é um argumento que pode conquistar utilizadores menos ‘abonados’ ao nível da algibeira. Também será um forte concorrente do futuro Volswagen Taigo, que vai chegar mais tarde ao mercado, e insere-se na ofensiva da marca denominada ‘Renaultlution’ – ou a revolução Renault. Sendo que apesar da sua fisionemia, assenta na plataforma CMF-B – partilhada com os novos modelos Clio e Captur.
O Arkana que ser ser mais do que um Captur com outras formas, e possui melhores quotas de habitabilidade, com bom espaço para cinco adultos e possui uma bagageira com com 480 litros de capacidade nas versões híbridas ‘plug-in’, e 513 litros na proposta de ‘mild-hybrid’, sendo que se revela um autêntico familiar em termos de vida a bordo, não prescindido das modernidades atuais em termos de conectividade, destacando-se o painel de instrumentos digital servido por um ecrã de 4,2 polegadas, 7 polegadas ou 10,2, de acordo com a versão escolhida. Há também um ecrã central tátil que pode assumir tamanhos de 7 ou 9,3 polegadas.
O novo SUV Coupé da Renault é proposto nesta fase inicial em três motorizações, todas elas eletrificadas, sendo uma híbrida convencional e duas ‘mild-hybrid’ de 12 v. No que ao motor de combustão o escolhido é um bloco 1.6 litros atmosférico a gasolina, que alia a dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 1,2 kWh de capacidade, localizada sob a bagageira. Daqui resulta uma potência combinada de 1435 cv, que é gerida pela revolucionária caixa de velocidades multi-modos sem embraiagem e sincronizadores que a Renault desenvolveu com base na experiência adquirida na Fórmula 1.
Os consumos anunciados para o Arkana situam-se numa média de 4,9 a cada 100 km, sendo que a nova tecnologia permite circular em ambiente urbano até 80% em modo elétrico, garantindo uma redução do consumo de combustível até 40%; híbrida plug-in, isto é, com bateria carregada externamente, que oferece uma autonomia em modo elétrico de até 65 km.
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