Tiago Monteiro tinha tudo para vencer a corrida 2 de Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), no Circuito do Estoril. O piloto português arrancou bem largando de segundo, enquanto Esteban Guerrieri ficava quase parado no momento da largada, sendo Attila Tassi a secundar Tiago na abordagem à primeira curva da pista dos arredores de Lisboa. O húngaro ‘segurou’ Jean-Karl Vernay atrás de si e não permitiu que o francês da Hyundai o ultrapassasse. Depois Monteiro foi-se afastando parecendo caminhar para a sua segunda vitória da época. Mas o destino não deixou que repetisse os êxitos já conseguidos em solo nacional, mas em Vila Real.

À nona passagem pela meta o capô do Honda Civic Type R TCR # 18 começou a abrir-se e a Direção de Prova deu uma bandeira amarela com circulo amarelo, sinalizando que Tiago Monteiro teria de vir às boxes para fazer a reparação. O piloto ainda adiou a ‘visita’, mas acabaria mesmo para ir às boxes, colocando um ponto final na sua brilhante exibição. Este percalço entregou a liderança e a vitória a Attila Tassi, que até final se manteve na frente de Vernay, cuja segunda posição lhe permitiu recuperar a liderança do campeonato, perdida para Tiago na corrida anterior. Um duro revés para equipa AL-INKL Munnich Motorsport, mitigado um pouco pelo êxito de Tassi.

De sentido contrário foi a exibição da Hyundai, que foi em parte compensada pelo azar de Gabriele Tarquini na corrida anterior, pois para além da segunda posição de Vernay, Norbert Michelisz envolvido num acidente na corrida 1, terminou desta feita no último lugar do pódio, mostrando que o Elantra N TCR é competitivo, até porque atrás do húngaro Tarquini conseguiu um forte quarto lugar, à frente de Santiago Urrutia, o melhor piloto da Lynk&Co Cyan Racing nesta prova, sendo que o chileno terminou à frente dos seus companheiros de equipa Yann Ehrlacher e Thed Bjork. O infeliz Guerriei, Yvan Muler e Robert Huff, no melhor dos Cupra Leon Competiion, completaram o lote dos dez primeiros, com o veterano francês a chegar ao nono posto depois de uma ultrapassagem de contacto ao britânico da Zengõ.