Transmissão trai Daniel Nunes em Castelo Branco

RALIS ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

Daniel Nunes e Nuno Mota Ribeiro foram forçado ao abandono do Rali de Castelo Branco, quando estavam na discussão dos lugares cimeiros dos duas rodas motrizes desta terceira prova do Campeonato de Portugal da especialidade, a primeira do ano em pisos de asfalto. Um problema de transmissão no Ford Fiesta Rally3 do piloto de Sintra esteve na origem da desistência, quando ocupavam um lugar entre os dez primeiros da classificação geral. E para aumentar a tristeza da equipa está o facto da avaria ter acontecido perto do final do rali, na ligação para a penúltima especial.

Para a dupla Daniel Nunes e Nuno Mota Ribeiro esta segunda prova da temporada (estiveram ausentes no Rali de Portugal) representou um importante teste às valências so Ford Fiesta Rally3, já que a equipa ainda não tinha rodado em alcatrão com este novo carro. O 10º lugar final representava acima de tudo a colocação de novas fasquias em termos objetivos da equipa, que ao longo de toda prova aproveitou para ir conhecendo melhor o carro e, paralelamente, tentar evoluir ‘set-ups’ “Um problema irresolúvel com o veio transmissão, que surgiu na ligação para os últimos dois troços do Rali de Castelo Branco, impossibilitou-nos de terminar a prova, numa altura em que estávamos cada vez mais entrosados com o carro e satisfeito com o resultado. Ainda assim, para nós, mais importante foi tentar perceber reações à medida que operávamos mudanças, nomeadamente ao nível da suspensão”, começa por analisar Daniel Nunes.

O piloto de Sintra acentua: “Sentimos que a performance do carro esteve sempre em crescendo e fomos encontrando compromissos para criar um maior conforto que nos foi permitindo avaliar limites. Acima de tudo, esta prova foi uma apurada sessão de trabalho, da qual tirámos importantes ensinamentos. Todos aprendemos um pouco mais. Nós dentro do carro, mas também a nossa equipa técnica”. Daniel Nunes começa a projetar o resto da época, dando a entender que não vai ‘baixar os braços’ na tentativa de conseguir evoluir com o Fiesta Rally3. “Sinto que estamos ainda mais preparados para as provas que se seguem. Desta vez não terminou com nós desejáva-mos, mas as corridas são mesmo assim.” esclareceu o piloto, que face ao adiamento dos ralis de Lisboa e Mortágua, está já a trabalhar no sentido de reunir apoios para disputar o Rally Vinho Madeira, na estrada entre 6 e 8 de Agosto, e que não estava inicialmente previsto no programa desportivo da equipa.

Share this Post