Parcídio Summavielle conseguiu mais um pódio na Divisão Turismos 3 do Campeonato de Portugal de Montanha na Rampa Internacional de Boticas, após um intenso duelo com Luís Delgado, que conseguiu bater quando o piso da subida transmontana se encontrou molhado, explorando todo o potencial do seu Renault Clio RS. Um carro que considerou “fantástico”, salientando: “Tive um carro imbatível em piso seco e depois outro imbatível para o piso molhado. O que diz muito de como me prepararam o Clio”, avalia o piloto fafense sobre a máquina com a qual poderá não continuar num futuro muito próximo.
Ainda assim na prova da Demoporto o piloto de Fafe procurou dar o seu melhor, ainda que não arriscando: “Tenho planos para passar a outra categoria, este ano ou no próximo, e por isso tenho o Clio à venda. Assim sendo não pude arriscar tanto como gostaria, pois não posso ter danos no carro quando quero vendê-lo. E isso condicionou-me”.
“Na competição direta com outros adversários estou em desvantagem em piso seco devido ao peso, o que também limitou o meu desempenho sempre que o traçado não se apresentou molhado”, assinalou Summavielle, que mesmo assim nunca ‘baixou os braços’ para tentar vencer a sua Divisão, considerando no fnal que o resultado obtido foi “positivo, dento das circunstâncias e condicionalismos e deixa-nos na luta pelo título”.
A passagem por Boticas também foi marcada por um episódio extra competição que deixou o piloto minhoto bastante agastado: “Quero aproveitar para repudiar certo tipo de intimidações, ainda por cima numa prova com a organização do Demoporto. Reafirmo que não me vergo nem me vergarei perante certo tipo de atitudes deselegantes e nada condizentes com o saber estar e saber ser em competição”, considerando existir “por parte de alguns oficiais uma atitude totalmente persecutória. Estou, tal como está a PT Racing, totalmente pronto para ver o meu carro ser alvo de qualquer verificação técnica, esperando que o mesmo critério seja aplicado a todos os outros contendores. O meu carro foi alvo de uma profunda verificação no final da prova, aliás foi o único (!) e só me posso sentir orgulhoso por ter sido declarado completamente legal!”.
‘Desabafos’ à parte, o piloto de Fafe pretende prosseguir no mesmo nível que tem patenteado até aqui, ainda que admite que o possa fazer em moldes diferentes daqueles em que participou até agora: “Vou continuar a dar o meu melhor até ao final da temporada, sempre com o pressuposto de que tenho um projeto para mudar para outra categoria este ano ou no próximo”.
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