Mecânica trai Marco Ferreira no Alentejo

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Marco Ferreira e Marcílio Martins viram a sua atuação no Rali Flor do Alentejo – Cidade de Serpa estragada por problemas mecânicos no Citroën Saxo, com que alinharam nesta que foi a primeira prova do Campeonato Sul de Ralis e do 4º Desafio Kumho Sul. Depois de preparativos muito cuidados e reconhecimentos sem problemas, o carro francês acabou por ressentir-se de uma das ‘armadilhas’ que o evento reservava para os concorrentes. Tudo aconteceu numa travessia de uma ribeira que marca um dos pontos da classificativa de Brinches.

“Arrancamos para Brinches 1 com algumas cautelas, pois tratava-se de um troço que nunca tínhamos feito e que tinha um início muito lento, estreito e com algumas armadilhas. E terá sido uma dessas armadilhas que não conseguimos contornar”, começou por contar o piloto de Santiago do Cacém. Marco refere ainda não descobriu o que sucedeu no seu Citroën Saxo, mas tem uma suspeita: “Até ao momento não temos a certeza, mas tudo indica que a passagem na ribeira terá originado os problemas que viemos a sentir logo desde muito cedo”.

“Por diversas vezes, principalmente nas zonas mais lentas, onde a rotação baixava consideravelmente, não conseguíamos que o Saxo respondesse de imediato. O que nos deixou bastante apreensivos e depois até admirados, pois perdemos apenas 10 segundos para os mais rápidos das duas rodas motrizes”, refere Marco Ferreira, que depois do percalço começou a focar-se nas especiais seguintes. Mas infelizmente, os problemas não tinham sido ultrapassados: “Na ligação para o segundo troço procuramos alguma coisa de anormal no carro, mas nada detetamos, pelo que assumimos que o problema se tinha dissipado. No primeiro quilómetro de Santa Iria 1 percebemos logo que o problema se mantinha, quando na esquerda do muro o carro praticamente se desligou. Tornou a acontecer a mesma coisa várias vezes, até que tentamos fazer o ‘reset’ à centralina, mas sem sucesso. Fizemos toda a zona mais rápida do troço em três cilindros”.

A frustração e a preocupação passaram a dominar o pensamento da dupla alentejana, que tudo tentou para prosseguir em prova. “Ainda tínhamos de fazer Brinches 3 antes da assistência em Serpa, que já era só onde queríamos chegar, mas os problemas aumentavam e fomos obrigados a desistir com problemas de motor”, adiantou Marco Ferreira, forçado a ‘baixar os braços’ quando tudo fez para evitar este abandono inglório.

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