Ni Amorim vai recanditatar-se à presidência da Federação Portuguesa de Auromobilismo e Karting para o período de 2021/2025, propondo-se a “manter a sustentabilidade e, em paralelo, retomar o investimento na área da formação, da segurança e da contínua modernização da Federação”. O ato eleitoral está marcado para o próximo dia 12 d maio, e na lista órgãos da Direção agora apresentada pelo antigo piloto portuense há uma uma remodelação, face ao núcleo que havia sido eleito em junho de 2017, com a entrada de três novos membros e o propósito é apenas um: maior enfoque no Motorsport.
Esta recandidatura foi subscrita por mais de 70 por cento dos delegados (os estatutos exigem apenas 10 por cento), o que deixou Ni Amorim bastante satisfeito com a vaga de apoio recebida. O programa eleitoral para este segundo mandato não deixa de ser inovador, já que apresenta um conjunto de propostas inéditas, designadamente na área dos ralis, e revela, ainda, a entrada da FPAK no mundo das corridas virtuais. O atual dirigente federativo refere que “ser presidente da FPAK tem sido um desafio extremamente estimulante e mais exigente do que eu estava à espera. É um cargo para exercer com competência, por ser extremamente difícil, e que só é possível exercê-lo se tiver uma Direção que apoie os projetos apresentados, assim como todos os órgãos estatutários estarem em sintonia com os objetivos do seu órgão máximo executivo”.
“Só tenho que agradecer o empenho e o apoio de toda a equipa diretiva da FPAK neste primeiro mandato, e o meu muito obrigado, também, aos colaboradores federativos, sem os quais não teríamos conseguido completar esta caminhada”, acentua Ni Amorim, que ao olhar para trás destaca a tarefa árdua que foi arrumar a casa quando chegou à Federação, através da liquidação da dívida existente e ainda na profissionalização e aumento de eficiência de todos os departamentos. Sendo que o estreitamento da relação com a FIA (Federação Internacional do Automóvel) é apontado como um dos pontos altos do primeiro mandato, traduzido, hoje, no número recorde de competições portuguesas que integram os calendários do organismo que rege o desporto automóvel a nível mundial.
Mas os momentos complicados também foram uma realidade quando o planeta foi surpreendido pela pandemia da Covid-19, como faz questão de salientar o atual presidente: “O mais difícil de tudo é que mais de 25 por cento do mandato foi gerir a FPAK, durante 14 meses, em situação de calamidade pública a nível sanitário, o que afetou os resultados financeiros que seguiam uma tendência crescente e tinham alcançado o seu ponto máximo em dezembro de 2019. Gerir a federação em período pandémico representou um desafio muito grande. E foi importantíssimo que o automobilismo, fruto do trabalho desenvolvido por nós junto do Governo, fosse considerado de baixo risco. Isso permitiu-lhe ser uma das modalidades, em 2020, a arrancar na primeira fase do desconfinamento”.
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