Pol Espargaro diz que tem de “ser paciente” na sua adaptação à equipa Honda no MotoGP, ao qual se juntou depois de várias temporadas na KTM. O espanhol teve boas exibições nas três primeiras provas de 2021, mas apenas conseguiu um resultado digno de registo, com a oitava posição no Grande Prémio do Qatar, antes de ser forçado a abandonar em Portugal, devido a problemas nos travões traseiros da sua RC213. Mas até agora o piloto do # 44 não tem conseguido igualar a sua forma na qualificação com o ritmo de corrida.
Durante a prova de Portimão Pol admitiu que o seu grande problema foi entender os limites da frente da sua Honda, o que o tem impedido de realizar uma volta perfeita na qualificação. Contudo espera que tal tem mais a ver com a sua falta de experiência com a moto do que com qualquer problema da mesma, e não quer culpar os pneus dianteiros de que até agora dispôs. “Neste género de moto – e também na KTM – temos motos onde temos de tirar o máximo dos travões, entrando rápidos, parando a moto, curvando e arrancando de novo. Depois temos de ser fortes com os travões, mas se não sabemos quando travar isso torna-se um problema. Se não sabemos onde está exatamente o limite na frente da moto, então isso é um problema, porque então não podemos ter a melhor performance em termos de aderência”, explica.
Espargaro pro: “Por isso de momento senti-me como noutros setores. Na curva 1 (em Portimão). Fui mais rápido na minha sessão de qualificação. Mas não igualo todos os setores numa volta e assim que se travam ganha-se tempo. Alargo as trajetórias muitas vezes e cometo muitos erros aqui. Isto é um problema, porque se não somos rápidos não conseguimos ter tudo bem. É apertado em qualificação. Um, dois décimos, é suficiente para ser primeiro, quarto ou quinto. É apenas uma questão de fazer mais voltas, conhecendo a situação um pouco melhor, indo a vários lugares sei mais sobre os pontos de travagem. Depois penso que vais ser mais fácil para mim perceber a situação e especialmente igualar todos os setores numa volta. Por isso precisamos apenas de ser paciente e conseguiremos, porque temos a velocidade. Preciso de juntar tudo certo”.
O titular da Honda # 44 diz também que o regresso de Marc Marquez em Portugal foi “importante” para si.
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