Marc Márquez admitiu que ainda não se entendeu com o Autódromo Internacional do Algarve. O heptacampeão do Mundo de MotoGP regressa este fim de semana em Portugal à competição após 265 dias de afastamento, e no primeiro dia de treinos acabou com o sexto tempo na segunda sessão, depois de ter registado a terceira marca na primeira. O titular da Honda # 93 foi o mais rápido entre os pilotos da marca da asa dourada, a mais de quatro décimas do melhor registo, conseguido por Francesco Bagnaia , e para além da compreensão do traçado de Portimão o piloto de Cervera queixou-se que o seu braço direito – o afetado pelo acidente de Jerez de La Frontera em 2020 – se mostrou “cansado”.
Apesar do queixume, Marc Márquez disse sentir-se “melhor do que era esperado” quando inquirido sobre a sua condição física. “Foi um grande dia, e falando honestamente fui pela primeira vez para a pista e esta não estava muito boa, mas imediatamente senti-me bem na moto. De manhã senti-me melhor do que à tarde, porque tinha mais energia. O braço tinha mais forte e tive potência”, assinalou o espanhol, destacando também: “Depois à tarde debati-me um pouco mais para aquecer o braço e comecei a senti-lo um pouco mais cansado. À parte disso estamos numa posição melhor do que esperava antes do fim de semana. Não sei, porque não percebo o que se passa. Apenas guio a moto e tento seguir o meu caminho. Os tempos por volta estão a surgir. Não é o mais importante mas estão a surgir de uma boa maneira. “Mas a principal questão para mim – a velocidade está lá – por isso tem tudo a ver como o braço reage durante o fim de semana e como posso melhorar amanhã”, referiu o piloto de Cervera,
Marc Márquez ainda viveu um momento mais complicado no segundo treino, com um princípio de ‘high side’ com pneus macios. Mas a habilidade do ex-campeão do Mundo ‘agarrou’ bem a Honda na curva 8 do Autódromo Internacional do Algarve. O espanhol explicou o que aconteceu: ““Essa última volta foi um pouco louca. Não gostei da última volta, mas safei-me bem. Mas é o meu estilo de condução. Não sei. É verdade que com os novos pneus me debato um pouco mais do que com os usados. Com eles a moto é mais suave, os tempos por volta são mais lento mas sinto-me mais confortável. Mas com os novos é mais firme, e especificamente, acho que nas curvas 6 e 7, nessa mudança de direção o corpo não segue o que eu quero. Coisas dessas, e claro mais voltas, vão me permitir melhorar”.
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