Gustavo Menezes admitiu que estar envolvido no novo programa da Peugeot nos Le Mans Hypercar no Campeonato do Mundo de Endurance é um desafio “excitante e humilde” e também a um nível ao qual não estava habituado. O norte-americano de 26 anos foi um dos pilotos escolhidos em fevereiro pela marca de Sochaux para este novo projeto. Um convite que muito deve às suas grandes exibições no WEC em 2019 e 2020 aos comandos do LMP1 da Rebellion Racing. Menezes – que já guiou um simulador da Peugeot Sport em Versailles-Satory, quando visitou as instalações da equipa – mostra-se encantado com tudo o que está a viver.
“A Rebellion serviu como um motor de arranque. Não significa que não precise de melhorar, mas foi mesmo uma base para o que aprendi em ternos de condução, potência, aerodinâmica e tudo o resto (num protótipo)”, começa por referir Menezes, destacando:”Tudo que absorvi fez a diferença na forma como segui com o carro. (Na Peugeot) É tudo muito excitante. É algo que pessoalmente nunca tinha experimentado, mas os membros da equipa receberam-me muito bem e são muito abertos. Todos têm um objetivo comum e não nos julgam pela experiência ou idade. Apenas dizem; vamos fazer o melhor carro possível. Por isso é mesmo excitante e humilde”.
O piloto norte-americano também refere que a equipa técnica do Peugeot LMH está a assimilar o ‘feedback0 dos pilotos que estiveram em Versailles-Satory. Não só o dado por ele, mas também por Loic Dubal, Paul di Resta ou James Rossiter, este o ensaiador da formação francesa. Sendo que Gustavo Menezes destaca a importância de ter uma formação que mistura a experiência com a juventude. “Tenho 26 anos e cinco no WRC, o que é raro em alguém da minha idade, e tinha apenas 22 quando ganhei em LMP2 com a Signatech Alpine. Tem sido muito especial transmitir os meus conhecimentos, porque no final do dia temos todos o mesmo objetivo; ter sucesso e ganhar Le Mans. Cada dica que dou é muito agradável ver que os engenheiros tomam nota e absorvem o ‘feedback’, de modo a que possa contribuir para este projeto”, enfatiza.
Gustavo Menezes quer que aquilo que transmite aos técnicos da Peugeot Le Mans Hypercar resultem numa máquina vencedora, e confia que isso vai mesmo acontecer: “Ao mesmo tempo que dou a minha contribuição, espero que afete positivamente o desenvolvimento do carro. E é também bom ver que alguns tipos com experiência estejam envolvidos em cada aspeto do carro, nomeadamente devido ao seu envolvimento em programas de Fórmula 1 no passado. Todos juntos estamos a fazer progredir este projeto. Muito do conhecimento vai garantir o futuro sucesso do carro, de modo a que ele seja o que é preciso que seja. Estamos no começo e vamos definitivamente para ganhar Le Mans”.
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